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Me fale sobre você

Geralmente, o que respondemos a esta indagação é sobre determinadas funções que exercemos na vida como: profissão, estado civil, origem, quantidade de filhos e idade.





Somos instruídos, desde pequenos, a não manifestar nossos sentimentos e a nos portarmos como pessoas do bem e felizes. Precisamos vender uma imagem que condiz apenas com o que fazemos e não com o que somos.


Muitas vezes, nos sentimos perdidos, estranhos ao mundo, vazios e ansiosos, por nos reconhecer apenas como funções e papéis a serem exercidos sem nos darmos conta que possuímos uma identidade única e viva, que pulsa para ser realizada.


As funções da vida nos fragmentam e nos permite viver apenas na superficialidade. Como se fosse uma roupa no corpo. É preciso identificar aquilo que somos por baixo dessas funções. Dar luz a nossa identidade.


Há algo, além dessa roupagem que caminha para todos os lugares, que possibilita tomada de decisões condizentes ao que realmente somos. Há uma identidade recheada de desejos, anseios, sonhos e vida. Ali habitam nossas crenças, convicções, valores.

Chamamos essa busca de autoconhecimento. Prática que possibilita uma conexão ao mundo interior, uma conversa existencial que acessa nossa orientação íntima. Esta conexão possibilita trilhar um caminho que só pertence a cada um de nós.


É uma oportunidade de desenvolvimento e amadurecimento da personalidade. Possibilita irmos de encontro ao que Jung. – psiquiatra e psicoterapeuta que uso como base de conceitos psíquicos na Arteterapia - denomina de Processo de Individuação.


Este processo é um acordo entre o mundo interno e o externo pertencente a cada ser, que possibilita um impulso de crescimento interior tornando o caminho da vida mais pleno e vigorante.

Tudo o que é necessário para exercer nossas funções externas com maestria e assertividade, sem nos permitir caminhar por trilhas que não nos pertencem. Ali encontramos quem realmente somos e nosso utilitarismo. É a realização plena de nosso destino.

Para dar voz a essa unicidade do indivíduo, devemos compreender que é preciso coragem para nos deparar com nossas sombras e coisas que não gostamos em nós, possibilitando até o sofrimento existencial.


É dar lugar a ouvir harmoniosamente o que se considera o melhor a fazer a partir do que realmente somos e para que viemos realizar.

A plenitude do ser possibilita ainda saúde mental abrangendo todo o corpo e proporcionando:


  • Baixo nível de ansiedade;

  • Menos medos excessivos, pânicos e fobias que são causados por não identificarmos exatamente por onde seguir.


A caminhada é longa e muito prazerosa. Como diz Bucay (psicólogo):


‘’Antes de decidirmos aonde vamos e com quem, temos o dever de descobrir quem somos.’’
‘’Uma semente sem crescimento, é apenas uma semente. ’’ Maristela Ferreira
‘’O fato é que cada pessoa tem que realizar algo de diferente, exclusivamente seu.’’ Jung

Maristela Ferreira

Arteterapeuta


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